quarta-feira, 11 de junho de 2014

A História do Xadrez

O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem.


A primeira história que se é contada mundialmente se passa na Índia. Havia uma pequena cidade chamada Taligana, e o único filho do poderoso rajá foi morto em uma sangrenta batalha. O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. O grande problema era que o rajá não só estava morrendo aos poucos, como também estava se descuidando em relação ao seu reino. Era uma questão de tempo até que o reino caísse totalmente.
Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.
O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho.
Era inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o responsável por tirar a tristeza do rajá. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. Logo de primeira, ele recusou tal oferta, pois achava que não fosse merecedor de tal proposta, mas mediante insistência do rajá, ele fez um simples pedido. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido.
Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Após fazerem vários cálculos de quanto trigo eles teriam que dar para ele, descobriram que seria necessário toda a safra do reino por incríveis dois mil anos para atender ao pedido do sacerdote. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo.
Na verdade, o que o brâmane apresentou para o rajá não foi o jogo de xadrez, foi a chaturanga, uma das principais variantes do jogo de xadrez moderno.

Outra grande possibilidade que se apresenta em diversas histórias sobre a origem do Xadrez, é que Ares, o deus da guerra, teria criado um tabuleiro para testar suas táticas de guerra (que eram bem limitadas, pois Ares nunca foi conhecido por ter tática nas suas batalhas, ele era simplesmente agressivo, atacando sem precisão alguma na maioria das vezes). Entretanto, cada peça do tabuleiro representava uma parte do seu exército, e assim foi, até que Ares teve um filho com uma mortal, e passou para ele os fundamentos do jogo. 
A partir de então, o jogo teria chegado ao conhecimento dos mortais.

É sabido que entre 1450 e 1850, o Xadrez começou a ter mudanças visíveis em relação ao que conhecemos hoje em dia. Foi nesse período que diversas peças ganharam movimentos que conhecemos atualmente, claro, todos esses movimentos e peças tendo como origem a Chaturanga.

O elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais. O vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais. Os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir, que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.

As regras do Xadrez que conhecemos hoje começaram a ser feitas em 1475, só não se sabe ao certo onde ocorreu esse início. Alguns historiadores divergem entre Espanha e Itália.
Foi neste período que os peões ganharam a mobilidade que conhecemos hoje em dia, que se resume em mover-se duas casas no seu primeiro movimento e tomar outros peões en passant. Nessa época também foram definido os novos movimentos dos bispos e da rainha e, o mais importante, a rainha tornou-se a peça mais importante do jogo, sendo a única capaz de se movimentar para qualquer lado e avançar ou recuar quantas casas quiser. Os movimento das demais peças, juntamente com o resto das regras que englobam todo o Xadrez, só foram formalmente modificadas no meio do século XIX, e tais regras ainda se mantêm até hoje.

Fonte: Só Xadrez - www.soxadrez.com.br



Curiosidade
Você já viu um tabuleiro para três participantes? 
O xadrez para três jogadores é uma família de variantes do xadrez especialmente concebido para ser jogado por três pessoas simultaneamente. Existem muitas variações para este jogo. O tabuleiro geralmente tem um design exótico como, por exemplo, a forma hexagonal ou triangular. Os três exércitos são geralmente diferenciados pelas cores. 
As variantes deste jogo (e de outros) são difíceis de prever por causa do desequilíbrio que ocorre quando dois jogadores decidem atacar um, o que torna a defesa difícil para o jogador atacado. Algumas versões evitam isso, dando a vitória para o jogador que der o primeiro xeque.

Estratégia
A introdução de um terceiro jogador altera drasticamente o estilo de jogo, mesmo quando as peças tradicionais são usadas. Muitas aberturas do xadrez são inúteis, devido ao tabuleiro estendido e a presença do terceiro jogador. Cada jogador deve pensar duas vezes mais à frente, antecipando os movimentos de ambos os adversários.

E o tabuleiro para quatro participantes?








Conselhos de Harvard e Cambridge para uma Vida Melhor

As universidades de Harvard e Cambridge publicaram um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual.







01 - Tomar um copo de suco de laranja diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.











02- Salpicar canela em pó no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).











03 - Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral que tem quase 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.









04 - Mastigar os vegetais por mais tempo. Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.





05 - Adotar a regra dos 80%: servir-se menos 20% da comida que ia ingerir evita transtornos gastrintestinais,prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.








06 - O futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.











07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris. Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.








08 - Comer pizza. Mas escolha as de massa fininha. O Licopene, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.





09 - Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente. As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las, com  mistura de água oxigenada ou  com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no
chuveiro), sobretudo após doenças quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.





10 - Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória...Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...Leia um livro e memorize parágrafos.






11 - Usar fio dental e não mastigar chicletes. Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica
porque remove as bactérias que atacam os dentes e o corpo.





12 - Rir. Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.









13 - Não descascar com antecipação. Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer.




14 - Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou  doenças cardíacas em idade temporã.







15 - Desfrutar de uma xícara de chá. O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.







16 - Ter um animal de estimação. As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir se  otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue. Os
cães são os melhores, mas até um peixinho dourados pode causar um bom resultado.






17 - Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche. Uma porção de tomate por dia baixa o risco de  doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School.








18 - Reorganizar a geladeira. As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem  substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo.








19- Comer como um passarinho. A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.






Harvard University


20 - Por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:

- Comer chocolate. Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio.

- Pensar positivamente. Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que ademais pegam gripes e resfriados mais facilmente.




University of Cambridge


- Ser sociável. Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- Conhecer a si mesmo. Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o  "ser" sobre o "ter" têm 35% de probabilidade de viver mais tempo. Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos.





É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:

"Escolha a melhor forma de viver...  e o costume a tornará agradável"!

Como gerar energia eólica em casa?

Gerar energia eólica em casa, injetar na rede pública e até ganhar créditos na conta de luz já é possível. Conheça os detalhes e o custo dos aerogeradores domésticos
Até o ano passado, uma família brasileira tinha apenas duas motivações para produzir energia com a força do vento: a falta de abastecimento público (ou as falhas crônicas no serviço) e o desejo de trilhar caminhos mais sustentáveis. Desde abril, porém, uma mudança na legislação – a Resolução nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – dá um incentivo a mais ao permitir a micro e a minigeração distribuída. Traduzindo: dá sinal verde para que sistemas alternativos de geração de energia limpa injetem sua produção na rede da distribuidora local. Com isso, além de suprir parte da demanda da casa e pagar menos pela conta mensal, o cliente ganha créditos para descontar nas próximas faturas toda vez que a geração de energia for maior do que o consumo. “É um primeiro passo importantíssimo”, diz Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
 Marcelo Garcia


Como funciona
Para ter acesso à microgeração distribuída, é preciso apresentar um projeto à distribuidora. Se aprovado, o cliente arcará com os custos de todos os equipamentos e do novo medidor, que registrará a entrada e a saída de energia. Veja, abaixo, os componentes do sistema:
1. Pás: sistemas eólicos funcionam apenas em locais com ventos fortes e constantes, capazes de tirar as pás da inércia e mantê-las em movimento. O design do aerogerador influencia seu desempenho. Alguns modelos contam com um dispositivo especial que posiciona as pás na direção do vento.
2. Rotor: é a parte da turbina que gira em torno de seu próprio eixo, convertendo a energia cinética do vento na energia mecânica que, em seguida, movimenta um gerador elétrico.
3. Baterias: em sistemas desconectados da rede pública (off grid), é necessário contar com um banco de baterias para armazenar a energia gerada. Já na microgeração distribuída (grid tie), como a energia produzida é injetada na rede pública, as baterias viram uma opção para oferecer alguma autonomia contra apagões.
4. Rede pública: para garantir a proteção, a segurança e a operação do sistema de distribuição, a concessionária estabelece padrões técnicos a serem cumpridos pelo cliente interessado no grid tie – que também pode combinar energia eólica com solar, por exemplo, para compensar períodos de menor incidência de ventos.
5. Consumo: a energia gerada é contabilizada (em kWh) no medidor. A fatura representará a diferença entre a geração e o consumo familiar. Saldos positivos viram créditos que podem ser usados por 36 meses (inclusive em outros endereços, desde que sejam do mesmo titular e na mesma área de concessão).
 Divulgação | Energia Pura

O modelo Skystream, instalado pela Energia Pura na casa do aposentado Ari Lund, em Garopaba, SC, abastece os aparelhos domésticos que estiverem ligados. Um banco de 12 baterias, com autonomia de 12 horas, garante a eletricidade nos momentos sem vento. Para girar as pás e gerar energia, é necessário um vento de partida de 3,5 m/s. A média local é de 6 m/s, o que possibilita a produção de 400 kWh/mês. Segundo o morador, o sistema supre 30% da demanda energética da casa de 700 m²(que conta com um elevador). A torre estaiada foi a opção para a base do aerogerador, que deve ser concebida de acordo com o tamanho da turbina, a força do vento e as condições locais.


Sob medida para um casal

Diversos estudos comprovam o enorme potencial do Brasil para explorar a energia do vento, especialmente na faixa litorânea e no Sul do país. Fazer o setor crescer e disseminar o acesso aos equipamentos, no entanto, requer um conjunto de incentivos. “O governo é o principal agente, porque pode criar benefícios fiscais e ainda se tornar o melhor cliente, instalando sistemas eólicos em prédios públicos, por exemplo”, afirma Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, consultoria em projetos sustentáveis. “Nos Estados Unidos, quando o governo ofereceu 30% de desconto no imposto de renda para quem investisse em energia eólica, houve um crescimento de 78% em um ano”, lembra Luiz Cesar Pereira, diretor da Enersud, fabricante nacional de aerogeradores. Aqui, a novidade quanto à micro e à minigeração distribuída segue a mesma tendência. “Ainda não é como na Europa, onde se ganha dinheiro vendendo energia limpa. Por enquanto, trata-se de uma maneira de economizar na conta e impulsionar o segmento”, diz Elbia Melo.
 Arquivo Pessoal
Na prática, a mudança favorece quem consome mais energia, como prédios comerciais, condomínios residenciais e indústrias, que têm a chance de obter o retorno do investimento em prazos mais razoáveis. Mas há quem enxergue além, como o aposentado Ari Lund, dono da casa ao lado, no litoral catarinense. “Os ventos em Garopaba são abundantes e temos que aproveitar essa energia limpa. É preciso baratear os custos, incentivando outras pessoas a apostar nisso”, defende. Ele desembolsou R$ 50 mil na instalação de um sistema eólico doméstico, poucos meses antes de a rede de distribuição passar a atender sua região. “Apesar do preço alto, fiquei satisfeito com o resultado porque consegui suprir boa parte do abastecimento de energia”, completa ele, que agora prepara projeto para se conectar à rede pública. Situação semelhante viveu Edison Eduardo Weissinger, aposentado, morador de Itaipuaçu, RJ. “Aqui o fornecimento não era confiável, faltava luz com frequência, e resolvi gastar R$ 4 mil na compra de um pequeno sistema com aerogerador, torre, baterias e outros equipamentos”, justifica. “Hoje tenho autonomia e pago menos pela conta sem agredir o meio ambiente.”
 Divulgação
O residencial Ecovila Resort, no litoral paulista, usa dois aerogeradores para iluminação das áreas comuns e o sistema de segurança, reduzindo 30% das despesas com o condomínio.

Incentivos à energia eólica vêm também de grandes bancos: a Caixa Econômica Federal incluiu recentemente os aerogeradores na lista de produtos que podem ser adquiridos pelo Construcard, linha de financiamento para materiais de construção (com até 96 meses para pagar, com taxas de juros de 0,90% a 1,85% ao mês). No Banco do Brasil, o BB Consórcio lançou em janeiro planos especiais para a compra de sistemas de energia renovável e a contratação de serviços técnicos por prestadores especializados. Os selos de construção sustentável têm sua parcela de contribuição. O AQUA, coordenado pela Fundação Vanzolini, obriga os empreendimentos candidatos à certificação a elaborar um estudo de viabilidade de energias alternativas. “É uma maneira de estimular a adoção de sistemas eólicos e fotovoltaicos, principalmente”, afirma Felipe Coelho, assistente técnico da entidade. Nesse cenário favorável, os primeiros condomínios residenciais já começam a aderir à causa. Em Praia Grande, SP, a força do vento fez o diretor da construtora Concreplan, Eliude Rodrigues de Souza, investir R$ 70 mil para incorporar duas turbinas eólicas no Ecovila Resort, um residencial de 56 casas com várias soluções sustentáveis, que contou com consultoria especializada da empresa Energia Pura. 


Reportagem publicada em Arquitetura & Construção

Por Giuliana Capello (texto) e Marcelo Garcia (ilustrações)